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EDUCAÇÃO - Segunda-feira, 18 de Março de 2024

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VI CONFERÊNCIA ESTADUAL DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA TRANSVERSAL


VI CONFERÊNCIA ESTADUAL DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

RELATO DE UMA EXPERIENCIA TRANSVERSAL

Dos dias 11 a 13 de março deste ano,Dani Lino (Daniela Lino, diretora da APAE de Mococa) e eu (professora de Educação Infantil e AEE, estando atualmente como coordenadora da educação inclusiva da Rede Municipal de Mococa), representando o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Mococa, participamos da VI Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, na cidade de São Paulo.

Esta Conferência Estadual foi sediada no Comitê Paralímpico Brasileiro, onde fica o Centro de Treinamento dos Paratletas Brasileiros, e que também sedia as escolas de paratletas.

Além de estarmos representando as propostas do Município de Mococa, definidas na Conferencia Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência acontecida em outubro do ano passado, na qual fomos eleitas as delegadas para a Conferencia Estadual, minha parceira e eu tivemos a oportunidade de conviver e trocar experiências com pessoas dos outros 600 municípios aproximadamente, presentes neste encontro estadual. Pessoas com deficiência, transtornos, mães de pessoas com deficiência, pessoas sem deficiência.... Pessoas. Uma verdadeira celebração da diferença.

Tivemos a oportunidade de estar num local onde a acessibilidade arquitetônica é eficaz e está, literalmente, em todos os lugares. Até mesmo numa garrafa de café. Conhecemos muitas possiblidades de como pesquisar essa acessibilidade e vislumbramos muitas coisas a conquistar no nosso município, o que agrega muito nossos conhecimentos relacionados aos serviços que prestamos, através de nossos trabalhos e estando como conselheiras municipais neste Conselho novo, mas tão importante em nossa cidade. Tivemos o privilégio de estar num evento planejado para oferecer a acessibilidade em todos os seus aspectos: comunicacionais, físicas, atitudinais e linguísticas.

Vivenciamos três dias com tudo isso, sendo a maioria das pessoas com deficiência. Andávamos pelos corredores e espaços do evento nos deparando com bengalas, guias, cão-guia, intérpretes de LIBRAS (inclusive sinalizando de maneira tátil, para um surdocego.... “surreal” ver isso de tão perto), cadeiras de rodas, andadores.... enfim, nos sentimos um “peixe fora d’água”, porque entendemos, e sentimos, como é digno um espaço ou uma situação onde não há barreiras, e fizemos o trabalho de empatia, de como essas pessoas se sentem, porque de fato essas barreiras estão na sociedade e nos nossos espaços, e não nos sujeitos com deficiência.

Mas como é difícil atender a tudo, para todos. Na palestra magna do primeiro dia a noite, pensei estar vendo todas as tecnologias assistivas sendo usadas para que todos fossem contemplados (fones de ouvido com transmissão simultânea, intérprete de LIBRAS, legenda no telão de tudo o que era falado, áudio-descrição dos slides utilizados na apresentação, entre outros). Quando me dirijo ao banheiro, nas considerações finais da palestra, encontro uma jovem com abafadores de ouvido, usando um cordão que a identificava como autista, sentada num banco e encostada à parede, respirando fundo e balançando sua cabeça pra frente e pra trás. Pus a mão em seu ombro delicadamente. Ela retirou seu fone e perguntei se ela gostaria de alguma ajuda ou que eu chamasse por alguém. Ela me respondeu que estava tudo bem, que estava se autorregulando porque todas as informações que estavam no auditório (tudo isso que eu pensei estar contemplando a todos) era muita informação pra ela, mas que logo iria passar.

Fiquei tão reflexiva com isso, um misto de sentimentos, que ao decorrer dos demais dias foram se assentando em mim. Há muitas iniciativas e propostas para uma sociedade mais inclusiva, e fomos testemunhas da dedicação de todos neste evento para levar essas propostas agora para a instância nacional, mas mesmo num evento tão acessível e inclusivo como este, ainda houve aqueles que, por algum momento, não se sentiram incluídos. Fico pensando que, de fato, só podemos aprender e incluir quando conhecemos, e não há forma melhor ou diferente de conhecer, que não seja convivendo.

Conviver com todos, nos faz pensar, agir e lutar para e com todos.

Uma frase que me marcou muito, dita diversas vezes pelos delegados municipais, representantes do poder público e da sociedade civil, em sua maioria com deficiência: “Nada sobre nós, sem nós”, expressando a grande importância de suas representatividades em qualquer esfera da sociedade.

Eu, neste momento, diria: “Nada sobre nós, sem TODOS nós”, porque TODOS ainda temos muito a aprender.

Por: Profª Me.Lucimara Mesquita– Coordenadora - Educação Inclusiva

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